No canto esquerdo da serra nenê vivia Adeijoydilson, Adei por parte de mãe,(Adeivana) e Joydilson por parte de parte de pai.
Adeijoydilson era casado com Madeinusa, filha de Jovanildes e Kellysuelly.
Tinham um filho ainda bebê, Madeindilson.
A vida era feita de paus retorcidos e a comida era mandioca, vez por vez tinha um lobó de mistura.
A casa era de madeiras nada nobres, tudo muito pobre mesmo, confeccionado com o suor de um e os desesperos do outro.
Madeinusa se casou para não apanhar mais do pai alcoólatra, só isso, sem amor, sem sonhos, sem promessas, sem cerimônia e sem salgadinhos no final.
Na parede, a foto de um candidato a vereador, que eles nunca conheceram, e que prometera uma botina a Adeijoydilson, se ele votasse no tal candidato.
Analfabeto não vota, candidato burro !
Gente que come mandioca o ano todo, não vota candidato burro !
O cerrado não conhece o Senado, o agricultor não sabe onde fica a câmara de vereador.
É gente de outra gente,…
Foi que um dia bateu um vento frio, um guará ganiu alto e um homem de olhos claros disparou.
O disparo insistiu,…
O homem insistiu,…
Naquele dia o cerrado viu acabar as crônicas de Adeijoydilson.
O sangue dele era branco,…
Comia muita mandioca.
Caracas, muito bom esse conto!!!!
ResponderExcluiro meu sangue é cor de salgados!
ResponderExcluirmuito bom o texto, parabensssss!!!!!!
Legal, curti o conto! Parabéns pela mente fértil.. =)
ResponderExcluirque horror..
ResponderExcluirque pesar ...
....meu sangue deve ser cor de tapioca..todo dia como uma no café da manha da facul.caraca deve ser branco tbm.
o_O
ray